1 de set. de 2008

Pingos da Expointer

Primeiro dia!
Como os animais são bonitos, vistosos! Tem aquele brilho no pelo, e deixam aquele fedor por onde passam.
Semana passada o Ministério do Trabalho fiscalizou e criou leis rígidas, que não permitem mais que os tratadores durmam com os animais, afinal de contas eles precisam de condições de trabalho decentes.
Surpreendentemente os tratadores reclamaram, ofendidíssimos. Um disse: "passo tantos momentos ao lado deles (bois), e numa feira tão importante querem nos afastar". Assim, como Romeu e Julieta, numa tristeza de morrer. O que, segundo ele, poderia acontecer com o animal durante a noite, como um mal súbito, se ele não estivesse presente.
O cheiro de bosta (sim porque aquilo não é cocô, é bosta mesmo) contagia o ar, da manhã à noite. Inclusive ao redor do restaurante, na hora do almoço, levemente enjoativo. Talvez pelo fato de que o restaurante lava os copos descartáveis, lava mal, e os coloca molhados para o cliente usar. Bebi na lata!
No fim, o cheiro de bosta nem é tão ruim, até gostei, combina com a ambientação!
Quando se faz o que gosta, a felicidade aparece nos momentos mais esquisitos, tão óbvio né!

2 comentários:

Antonio Paz Borges disse...

Na verdade tu poder ser feliz apontando um lapis... tem milhoes de motivos para tu ser feliz... e apenas um para nao!

Nao aceitar as condições do jogo! Nao sao as coisas que acontecem que faz tu ser feliz ou triste, e sim o modo como tu ve e lida com essas coisas!

Ana Mello escritora disse...

Bosta por bosta, pensei no Acampamento Farroupilha, tão pertinho da minha casa. No dia do desfile os cavaleiros encurtaram caminho pasando direto na frente da minha casa. Deixaram muita bosta que foi levada nos pneus dos carros que passaram depois. Bonitas as prendas, os cavaleiros nas suas melhores pilchas e o sabor da tradição que se mantém ano após ano com novas bostas, é claro.