27 de jul. de 2011

O Casamento

Enquanto atualizava o meu feed do blogspot me lembrei que eu tenho um blog (mais de um até), apesar de dizerem que eu tinha. Sempre é tempo de renascer!

O motivo desse renascimento é o meu casamento com o Gustavo, que será dia 19/11 deste ano.
Restam apenas quatro meses para organizar e planejar tudo que ainda não está organizado....a lot!!!

Hoje dediquei alguns minutos numa busca sobre como agraciar padrinhos e madrinhas, é a parte mais delícia do momento. Eu adoro tudo que vejo por aí, meu amigo Google está cada dia mais fiel em me mostrar tendências e coisas lindas e especiais.

Adorei um site de US que tem mimos lindos para presentear pessoas queridas que escolhemos, mas ainda não comunicamos.






Bom, mas voltando à ideia inicial do post, o convite especial para madrinhas e padrinhos..acho lindo poder diferenciar essas pessoas que foram escolhidas para nos apadrinhar.

Estou sendo redundante nas palavras, pois apadrinhamento já fala por si só. Acompanhar, apoiar, dar carinho, comemorar ...tudo que um padrinho e madrinha deve fazer.

Gostaria de ter mais padrinhos do que os que escolhemos, e ainda estou bravamente negociando esse número com o noivo, mas temo que não será possível contemplar todos os que nos apoiaram no namoro e na vida com um espacinho no altar.

Seguirei com mais notícias. Em breve teremos um site dos noivos para compartilhar!

Beijos

4 de ago. de 2010

Nasci assim, vou morrer assim

Adorei essa crônica! Quem é firme de mais...se entreva!

Uma das provas irrefutáveis de que estou prestes a virar um fóssil é que assisti à novela Gabriela, em 1975, e lembro até hoje da famosa cena em que Sonia Braga se arrasta feito uma lagartixa por cima de um telhado de Ilhéus, para assombro do seu Nacib. Outro dia, numa dessas retrospectivas tipo vale a pena ver de novo, reprisaram a cena, enquanto se ouvia a trilha sonora que virou hit: “Eu nasci assim, eu cresci assim, eu vivi assim, vou ser sempre assim, Gabriééééla”.
Salve Dorival Caymmi, autor da letra, mas, cá entre nós, hoje em dia Gabriela seria forte candidata a algumas sessões de psicanálise, porque só pode ser teimosia crônica essa mania de nascer assim, crescer assim, viver assim e, mais grave, ser sempre assim. Por mais que “assim” seja bom, é muito assim pra pouco assado.
Tenho uma amiga que é a última a sair dos encontros da nossa turma. Invariavelmente, a última. No entanto, dias atrás, nos reunimos e não eram nem 21h quando ela pegou sua bolsa e se despediu. Silêncio na sala. Está se sentindo mal? Não. Alguma coisa que dissemos te ofendeu? Não. Vai se encontrar com alguém? Não. Ela apenas sentiu vontade de voltar cedo pra casa em vez de, como de hábito, ficar para apagar a luz. Havia nascido assim, crescido assim, vivido assim, mas não precisava ser sempre assim.
Depois que ela se foi, ficamos especulando sobre o que a teria feito ir embora, sem aceitarmos a explicação trivial que ela deu: vontade. Como vontade? Desde quando alguém faz algo diferente por simples vontade? Muito suspeito.
É por causa dessa desconfiança que tanta gente se algema aos seus preconceitos, aos mesmos gostos que cultiva há 20 anos, às manias executadas no automático e a amores que nem lhes satisfazem mais, tudo para que os outros não questionem sua integridade, já que se estabeleceu que quem muda é frívolo.
Se é isso mesmo, salve os frívolos. Só não muda quem não se relaciona com o mundo, não passou por nenhuma experiência amorosa, por nenhuma frustração. Só não muda quem não consegue racionalizar sobre o que acontece a sua volta, não se interessa pela condição humana, não é curioso a respeito de si mesmo, não se permite ser atingido pela arte e pelo pensamento filosófico, em suma, só não muda quem está morto.
A vida não recompensa os amadores. No máximo, lhes dá uma vida tranquila, e isso nem sempre é uma graça divina. Gabriela era um personagem de ficção, e Caymmi um poeta enaltecendo a pureza humana, que merece mesmo ser enaltecida em prosa e verso. Mas a pureza não precisa se defender o tempo inteiro contra a mudança. Pode-se migrar da pureza para o experimentalismo, sem perdas.
Minha amiga, naquela noite, dormiu cedo como há séculos não fazia, e eu, que costumo cabecear quando termina a novela, fui a última a sair, fiquei para apagar a luz. E ambas continuamos íntegras como sempre fomos.

Martha Medeiros

11 de abr. de 2010

Projects

Pessoal confesso que estou ligada no 220 nos últimos tempos.
Para manter meu bem estar e fazer um bom trabalho nos meus novos projetos vou dar uma diminuída nas atenções ao Vida Invendada, meu blog sobre mim.

Agora vou estar no Moda de Quitanda e Moda de Butique, meus projetos como blogueira de verdade.

Definições:
Moda de Quitanda: Esse é o Blog do desapego, para comercializar roupas e acessórios que não são mais usados, nunca foram usados, deixaram de servir, etc. Também anuncia roupas de terceiras.

Moda de Butique: Primo rico do Moda de Quitanda. Vai falar de moda e beleza. É lá que vou dar os meus pitacos sobre os mais variados assuntos do cotidiano feminino.

Gostou?
Então vai lá e segue os dois, comente e participe.
Se quiser colaborar com eles me escreve para trocarmos umas idéias!

Beijos e até logo!
:)

7 de abr. de 2010

ah...o Amor!

Trechos de uma crônica do Carpinejar:

Há casais contra qualquer ostentação. Não realizam propaganda do seu amor. Não narram vantagens, não se elogiam em público, não descrevem o que ele ou ela preparou de especial na noite anterior, não geram ciúme, muito menos inveja entre os amigos. Não se derramam em abraços de aeroporto em cada esquina.

São os casais ideais, certo? Talvez durem para sempre, o que não traduz perfeição.

Não há como ser feliz sem merchandising do que se está vivendo. Sem morder a língua. Sem fofoca. Sem contar um pouco mais. É pensar e divulgar.

O amor é público, desde quando se estendeu a mão pela primeira vez com muito nervosismo para andar na rua com ela.

Não existe como disfarçar. Sensibilidade controlada é indiferença.

Um dos graves traumas afetivos é a falta de amor pelo amor.

Os pares se amam, mas estão descontentes por amar. Não desejavam estar amando. É um amor contrariado, um amor dissidente. Como uma maldição: Por que foi acontecer comigo logo agora?

É como se a companhia não fosse apropriada. Ou que não devia ter surgido naquele momento, é bem capaz de atrapalhar os negócios ou a vontade de viajar e de ser livre. Ou porque é diferente e não responde automaticamente. Perderemos tempo, perderemos a agilidade que tanto nos caracterizava.

Não se enxergam abençoados, e sim traídos pelo destino. Não tratam de alardear seu relacionamento como um feriado de sol. Por receio ou insegurança, não se orgulham da companhia. Nunca falarão: estou com quem sonhei, é perfeito para mim.

Não identificam que já têm o mais complicado, que o restante é simples: um cartão, um torpedo, uma cartinha, uma lembrança, um prato predileto, um capricho, um colo.

Amam ao mesmo tempo em que odeiam. Amam ser, odeiam estar. Por aquilo que a convivência exige, pelo mal-estar de uma conversa truncada, pelo ciúme passivo e sempre existente, pela necessidade de telefonar e de se apaziguar, pela dependência ruidosa e ávida.

Quem ama alguém, mas odeia o amor não terá paciência. Entrará num clima de cobrança permanente, de suspeita irremediável. Conhece como o par fica irritado e trata de testar os limites. Não agrada para criar contrariedade e arrecadar sinais do fim. Quer se livrar do amor, não do outro, mas o amor está no outro que acaba pagando a conta.

Não consegue se separar, tampouco se entrega verdadeiramente.

Quando está em paz, enlouquece. Quando está estressado, age com distração e depois reclama da cobrança. Ou cobra a cobrança. Ou antecipa a cobrança que não viria. A briga está condicionada a uma postura catastrófica. Mobilizado a provar que não tem mais jeito. Em vez de elogiar, reclama. Em vez de se declarar, ironiza. Em vez de confiar, pragueja.

A mulher pode amá-lo, o homem pode amá-la, só que ambos não amam o próprio sentimento. Cada um não se ama por amar. Não basta amá-la, tem que se amar por amá-la. Não basta amá-lo, tem que se amar por amá-lo.

É um desalmado da privacidade, um amante genérico, porque ama demais a si para amar quem quer que seja.

15 de mar. de 2010

Liberdad

É muito chato quando planejamos as coisas, quando criamos toda uma idéia de como proceder, de como agir, e ocorrem imprevistos que nos levam a ter que replanejar tudo. Mas, pense bem: não será tudo isso uma excelente oportunidade para você flexibilizar sua mente, aprendendo novas maneiras de como fazer as coisas? Costumamos sofrer de "pensamento lateral", vendo as coisas apenas sob um determinado ponto de vista. Aí vem a vida e nos obriga a ver o outro lado das coisas. Isso é altamente libertador, muito mais do que ser apenas uma "coisa chata".

Isso é um horóscopo...e está com toda razão!

8 de mar. de 2010

Dia da Mulher

O dia da mulher não faz eu me sentir diferente, mas esse texto que vou postar fala do comportamento feminino. O que é válido forever e não só no Dia da Mulher. Quem acertou dessa vez foi a Volkswagen!
+++

"Você pode dar um carro zero para sua mulher.
Mas não se assuste se ela gostar mais da cartinha
que você escondeu no porta-luvas.

Dirigir bem não é sinal de virilidade.
Uma mulher prefere um “barbeiro”, que percebe que ela está usando um vestido novo
do que um “super-piloto” incapaz de notar que ela mudou o corte de cabelo.

Elas não gostam daquela “buzinadinha” de aprovação.
Mesmo que gaste uma fortuna na academia,
a mulher prefere elogios sobre a sua personalidade
do que sobre o seu corpo.

Carro bonito não é garantia de sucesso.
Em um primeiro encontro, algumas mulheres nem lembram do
modelo do seu carro. Mas não esquecem que você abriu a porta para elas.

E se você admitir que uma mulher dirige melhor do que você, acredite, o mundo não acaba".

4 de mar. de 2010

Preciosa

Tô louca pra ver o filme Preciosa. É triste demais, já fui bem alertada, mas quero ver. Não é só de comédias e dramas bem escritos que se faz cinema. Histórias reais me fascinam bem mais. Uma Mente Brilhante, por exemplo, acho que foi um dos melhores e, recentemente, adorei ver o filme Coco antes de Chanel, que conta a história da revolucionária da moda. Mesmo com um pouco de ficção que a trama tem, a história "real" sempre fascina.

Ontem a Martha Medeiros escreveu sobre o Preciosa, disse que conhece a história pelo livro e contou um pouco:

"A personagem do livro engravidou do próprio pai aos 12 anos, é abusada também pela mãe e aos 16 está grávida de novo, do pai de novo. Só o que conhece da vida é isso: abuso e violência. Nunca ouviu uma única palavra doce em sua brutal adolescência. É feia, gorda, pobre, negra e sem estudo. Um personagem como os que existem às pencas no Brasil, ainda que Clareece Precious Jones, a Preciosa, seja americana – o que não torna sua desgraça menor.
...
Tem um monte de gente preciosa por aí que a gente não enxerga, que não recebe de nós um incentivo. O prólogo do livro traz uma frase que diz:

Toda folha de grama tem seu anjo que se curva sobre ela e sussurra: “Cresce, cresce”.

Tivemos a sorte de nascer em famílias que nos ofereceram uma certa estrutura, que nos possibilitaram estudar e crescer – já nascemos arbustos. Poderíamos retribuir sendo, para as folhas de grama, o anjo que sussurra".


Clique aqui se quiser ler toda a crônica.