22 de set. de 2009

O Casamento

Um a amiga muito querida casou neste sábado. A Fernanda é uma figura que conheço de outros carnavais, de outros verões, basicamente de outro namoro. A relação que nos uniu se foi, mas deixou como herança uma amizade muito legal, que é pra sempre!

Fiquei muito feliz pelo casamento deles, acompanhei toda a história desde o começo, as crises, as formaturas e a pressão pro casamento acontecer logo. Eu fui uma das madrinhas, assim como meu Ex. Essa era minha aflição para o momento. Ninguém curte ter que ficar cruzando com ex né?

No dia do casório duas coisas aconteceram para aumentar minha adrenalina:
Nº 1: Cabeleireiro marcado há dias! Mas me ligam às 10 da manhã para avisar que ele foi pro hospital e tava mal, não ia me arrumar. Sábado, eu em aula, fiz uma correria pra conseguir alguém pra substituir ele, apesar de estar quase tudo lotado, comum para sábados consegui. Done! Ia me arrumar num salão totalmente contramão, mas alguém, ouviu que alguém tinha feito algo lá e que ficou bom! Algumas horas depois me ligam de volta do salão que desmarcou, ele voltou! Vai te atender! Quer? Óbvio!!! Fui lá e ele me deixou linda como sempre. Amém!

Nº 2:
Quase na hora de sair, o vestido novo que já tinha apresentado um probleminha no fecho invisível (a pior invenção ever)! Não é que o maldito fecho arrebenta como se dissesse para a pessoa aqui que ela aumentou de tamanho! E agora? Chama o SOS = Mãe! Arrumar o fecho foi uma alternativa dispensada, a única coisa a ser feita era costurar mesmo. Renata foi com a roupa costurada pra festa. O máximo que podia acontecer era eu tomar café da manhã no dia seguinte com uma roupa de festa!

Tudo “certo”, fomos pro evento! Meu paciente e querido namorado fez par comigo, durante a cerimônia religiosa ele pediu que eu apontasse quem era o Ex, mostrei meio de longe. Seguimos da Igreja para a Festa e uma breve fila nos fez esperar para entrar no salão, neste meio tempo o Ex aparece e recebe os cumprimentos, meus e do Guto, e retribui educadamente, assim como sua namorada (apesar da cara não mostrar lá grande simpatia). Educadamente foi só o cumprimento mesmo, pois numa breve ultrapassagem pela direita a criatura fura a fila e entra na festa antes de nós e de todas as outras pessoas que também aguardavam. Entonces...Adiós! Muitos canapés antecipados pro casal PhD em educação!

Foram poucos os momentos de saia justa e muitos os de alegria e diversão. Eu faço amigos com facilidade e me sinto bem quando estou acompanhada de pessoas boas. Nossa mesa tinha um casalzinho muito simpático, uma amiga em comum que tenho com a Fê, e uma criança que passou a festa toda se divertindo, filho do casal. Além deles, a melhor pessoa com quem eu poderia estar, meu lindo namorado. Que se divertiu bastante e dançou diversas músicas comigo, mesmo que eu não retribuísse na mesma velocidade dos passos.

Como sou solteira não pude deixar de participar do momento do buquê. Mas dessa vez a noiva jogou um sapo e não é que o bichinho caiu do meu lado! Peguei e voltei em posição de ataque para pegar o buquê no meio das gurias, quando me dei conta estava a Fê me procurando com o buquê na mão. Nos tempos atuais sapo vira príncipe quando beijado e vale um buque de flores! Rá..e por acaso alguém não pensou nisso?
Foi um momento bem importante. Anos de terapia serviram para que eu superasse coisas que não me faziam bem, elevasse a auto-estima e me tornasse a pessoa que eu sempre fui e que sempre quis ser: Feliz!

Pra terminar esse post coloco uma frase do Blog da Martha Medeiros, que não é dela, mas lá está citada a fonte:

"As pessoas procuram o amor para solucionar os seus problemas, quando na verdade o amor é a recompensa por você ter solucionado os seus problemas".