22 de out. de 2008

Sobre os canalhas...

O escritor Fabrício Carpinejar está lançando um livro intitulado "Canalha! Retrato Poético e divertido do homem contemporâneo". Canalhas sempre fazem parte da vida das pessoas, amigos, namorados, ex-namorados. Se você está, nesse momento, vivendo um drama canalhístico, provavelmente não vai achar a mínima graça. Mas se já passou, pronto, pode virar piada! Identifique os canalhas à sua volta e faça o que quiser. Afaste-se ou aproveite!

Numa entrevista à um jornal carioca, o escritor descreveu o personagem do livro:

° Equivalente feminino: "safada" (quando solteira), "sua safada" (quando casada).

° Lema: conversar antes do sexo melhora a transa. Conversar depois do sexo piora a transa.

° Segredos: nunca dirá com quantas mulheres dormiu. No máximo, dirá por quantas mulheres ficou acordado.

° Onde encontrar: vive em pet shop, onde aluga cachorro para investida. Ataca à luz do dia quando ninguém espera.

° Futebol: usa como álibi o jogo com amigos de segunda-feira.

° Despedida: não se despede. Cria a expectativa infindável do próximo encontro, que talvez não aconteça.

° Casamento: acredita piamente. Canalha que nunca casou ainda é pilantra.

° Macetes: aprendeu que a mentira é detalhista e que homem quando mente começa a rir.

° Ponto fraco: as sobrancelhas da mulher, onde descobre a cor da nudez dela.

° Ponto forte: não tem pressa. Seu maior prazer é assistir ao prazer feminino.


Segundo o autor, a Canalhice é o que torna um homem inesquecível para uma mulher.

3 comentários:

Guto L.F. disse...

Fiz 7 Pontos!

Enéas Bispo disse...

Vamos combinar, muitas mulheres adoram um homem canalha. Eu diria que uma ampla maioria.
Gostei do seu blog e tomei conhecimento dele através do blog da Martha Medeiros

Ana Mello escritora disse...

Nossa querida sobrinha, estás ótima nos comentários e links(linkada no blog da MM). Quando penso nos canalhas, lembro daquela brincadeira que certos felinos fazem com os ratos depois que os matam. Ficam jogando e brincando com o corpo desfalecido, como se ele devesse saltar e correr. Uma metáfora, para uma mulher e um canalha, certamente.
Beijo meu.
Ana Mello.